Plataforma de Smart Cities usa modelação para medir eficiência energética dos edifícios

Solução pretende capacitar decisores locais rumo a uma diminuição da pegada carbónica.

Fleed

  • Aplicação elenca obras a realizar nos edifícios para melhorar eficiência energética.
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A avaliação do grau de eficiência energética de um edifício e o elencar das obras necessárias para o tornar mais eficiente é uma das potencialidades de uma nova plataforma digital, criada no âmbito do projeto C-Tech. Esta plataforma usa uma representação tridimensional da cidade e dados móveis dos utilizadores para simular diferentes cenários de eficiência energética dos edifícios, criação de estruturas verdes e eficiência energética da mobilidade urbana. O objetivo é capacitar os decisores locais para a identificação e a abordagem efetiva a questões ambientais específicas de cada cidade, de forma a diminuir a sua pegada carbónica.

Para além de dar informação adicional às autoridades de uma cidade, esta aplicação pode, ainda, ser usada por qualquer pessoa para calcular o conforto térmico da sua casa; a energia que tem de ser consumida, por hora, para haver conforto térmico; bem como identificar as obras que deverão ser realizadas para combater qualquer cenário de pobreza energética. Outra possibilidade da plataforma é a medição do potencial de se instalar uma “horta urbana” em cada edifício e que produtos hortículas específicos deverão ser cultivados, tendo em conta a tipologia da construção.

Este projeto piloto, desenvolvido nas zonas de Marvila, Beato e Parque das Nações, em Lisboa, inclui, também, uma aplicação que avalia as variáveis que podem levar alguém a querer, ou não, andar a pé em determinada zona, de forma a fornecer aos decisores urbanísticos mais informação para planearem as cidades, de forma a promover uma maior mobilidade pedonal e combater o sedentarismo. Esta solução considera vários indicadores como a largura e a inclinação dos passeios, ou a acessibilidade a serviços e infraestruturas públicas, áreas de lazer e espaços verdes para desenvolver um simulador de “walkability”, ou seja de favorabilidade para se andar a pé em determinada zona.

João Ricardo Moreira, Administrador da NOS Comunicações, sublinhou: “Aquilo que pretendemos com este projeto é disponibilizar um conjunto de simuladores altamente fiáveis que capacitarão as autoridades locais na definição de novas políticas e medidas para fazer face às alterações climáticas e promover a sustentabilidade ambiental. O poder dos dados é este de permitir a qualquer decisor ter ações mais informadas para conseguir, por exemplo, aquecer um edifício com menos energia, combatendo a pobreza energética.”

O consórcio é liderado pela NOS, tendo como copromotores o Massachusetts Institute of Technology (MIT), Instituto Superior Técnico (IST), NOVA Information Management School (IMS), o CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento e a Lisboa E-Nova, Agência de Energia e Ambiente de Lisboa. O projeto contou com o apoio do COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Incentivos à I&DT, na vertente em co-promoção – parcerias internacionais, inserido no Portugal 2020, e envolveu um investimento elegível de cerca de 2,9 milhoes de euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 1,5 milhões de euros.

 

 

A avaliação do grau de eficiência energética de um edifício e o elencar das obras necessárias para o tornar mais eficiente é uma das potencialidades de uma nova plataforma digital, criada no âmbito do projeto C-Tech. Esta plataforma usa uma representação tridimensional da cidade e dados móveis dos utilizadores para simular diferentes cenários de eficiência energética dos edifícios, criação de estruturas verdes e eficiência energética da mobilidade urbana. O objetivo é capacitar os decisores locais para a identificação e a abordagem efetiva a questões ambientais específicas de cada cidade, de forma a diminuir a sua pegada carbónica.

Para além de dar informação adicional às autoridades de uma cidade, esta aplicação pode, ainda, ser usada por qualquer pessoa para calcular o conforto térmico da sua casa; a energia que tem de ser consumida, por hora, para haver conforto térmico; bem como identificar as obras que deverão ser realizadas para combater qualquer cenário de pobreza energética. Outra possibilidade da plataforma é a medição do potencial de se instalar uma “horta urbana” em cada edifício e que produtos hortículas específicos deverão ser cultivados, tendo em conta a tipologia da construção.

Este projeto piloto, desenvolvido nas zonas de Marvila, Beato e Parque das Nações, em Lisboa, inclui, também, uma aplicação que avalia as variáveis que podem levar alguém a querer, ou não, andar a pé em determinada zona, de forma a fornecer aos decisores urbanísticos mais informação para planearem as cidades, de forma a promover uma maior mobilidade pedonal e combater o sedentarismo. Esta solução considera vários indicadores como a largura e a inclinação dos passeios, ou a acessibilidade a serviços e infraestruturas públicas, áreas de lazer e espaços verdes para desenvolver um simulador de “walkability”, ou seja de favorabilidade para se andar a pé em determinada zona.

João Ricardo Moreira, Administrador da NOS Comunicações, sublinhou: “Aquilo que pretendemos com este projeto é disponibilizar um conjunto de simuladores altamente fiáveis que capacitarão as autoridades locais na definição de novas políticas e medidas para fazer face às alterações climáticas e promover a sustentabilidade ambiental. O poder dos dados é este de permitir a qualquer decisor ter ações mais informadas para conseguir, por exemplo, aquecer um edifício com menos energia, combatendo a pobreza energética.”

O consórcio é liderado pela NOS, tendo como copromotores o Massachusetts Institute of Technology (MIT), Instituto Superior Técnico (IST), NOVA Information Management School (IMS), o CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento e a Lisboa E-Nova, Agência de Energia e Ambiente de Lisboa. O projeto contou com o apoio do COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Incentivos à I&DT, na vertente em co-promoção – parcerias internacionais, inserido no Portugal 2020, e envolveu um investimento elegível de cerca de 2,9 milhoes de euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 1,5 milhões de euros.

 

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